Desenvolvimento sustentável e melhorias das condições de trabalho no Polo de Confecções do Agreste debatidos em Caruaru
20 de setembro de 2018
Um encontro realizado nesta quinta-feira (20/09), na Associação Comercial e Empresarial de Caruaru, foi o primeiro de uma série de discussões sobre o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de trabalho na cadeia produtiva da moda do Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco. Idealizado pelo Instituto Ethos, Dieese, InPACTO e Repórter Brasil, O 1º Fórum Diálogo Social – Vozes da Moda Agreste 2030 contou com a participação de representantes do poder público de municípios da região, instituições sindicais, empresários e trabalhadores do setor.
O objetivo do Fórum é promover uma ampla rede de troca de informações para a criação de uma estrutura de diálogos para possibilitar o desenvolvimento de ações coletivas. Além disso, visa promover o desenvolvimento sustentável da região, contribuir com o empoderamento das mulheres, que são a grande maioria na cadeia produtiva da moda, e com a implantação da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Esta agenda consiste na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para atingir governos, sociedade, empresas, academia, trabalhadores, instituições públicas e privadas e toda a sociedade civil.
Durante o encontro, os parceiros apresentaram pesquisas e estudos relativos às realidades social e econômica dos setores têxtil e de confecções do Agreste de Pernambuco que foram fundamentais para um trabalho em grupo entre os participantes. No final do encontro, o conteúdo foi aprofundado com as informações que serviram como estratégia e subsídio para a montagem da matriz de demandas.
Marina Ferro, gerente executiva do Instituto Ethos, ressaltou a importância deste primeiro encontro que mostra a preocupação de todos os agentes envolvidos na produção de moda com um futuro mais sustentável para a região: “trata-se de uma ação coletiva e para nós é muito importante que se construa esse debate com a visão dos múltiplos setores, de forma representativa. Conseguimos aprofundar o assunto em várias questões que serão discutidas em plenária, sistematizadas e em breve retornarão para uma segunda fase do projeto, que vai para além da matriz de demanda que construímos, mas também para pensar em um plano de ação de como que vamos trabalhar e implementar as iniciativas”.