Camocim de São Félix suspende aulas presenciais de crianças, devido adoecimento por diversas viroses

Camocim de São Félix suspende aulas presenciais de crianças, devido adoecimento por diversas viroses

27 de maio de 2022 0 Por blogem

A Prefeitura da cidade de Camocim de São Félix, no Agreste pernambucano, editou Decreto (N°055/2022) na manhã da última quinta-feira (26), publicado na edição desta sexta-feira (27) do Diário Oficial dos Municípios (D.O.M) informando a suspensão temporária das aulas presenciais da Educação Infantil – de 0 (zero) a 5 (cinco) anos – para adoção de medidas preventivas em face do aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) no Município e no Estado até o dia 10 de junho de 2022.

A adoção do recurso foi decidida após constatação de adoecimento de crianças nesta faixa etária por diversas viroses, com destaque para o vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus humano (HRV). Os respectivos patógenos podem desencadear casos graves e até óbito. Foi considerado também, conforme o Documento; o incremento de casos de crianças com quadros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) no Município e a fila de espera e tempo de vagas de UTI Pediátrica com destaque no Hospital Regional do Agreste em Caruaru. A secretária municipal de Educação, Dalka Carvalho, explica que nesse período, serão oferecidas atividades na modalidade remota. “Seguiremos o modelo pedagógico do período agudo da Pandemia de COVID-19, com as aulas organizadas e executadas pela equipe pedagógica escolar”, explica a secretária. Já Giancarla Rangel, Secretária Municipal de Saúde, acredita que a decisão é de extrema importância tendo em vista o início do período chuvoso e o frio típico da cidade, amplia os casos de doenças respiratórias. “É correta essa suspensão, pois evita dessa forma o contato entre as crianças que facilita a propagação de vírus ou desencadeando casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag)”, entende Giancarla.

No dia 06 de junho, será apresentado um relatório técnico e parecer da Vigilância Epidemiológica ao Chefe do Executivo Municipal para, desta feita decidir sobre o encerramento da suspensão ou a sua manutenção.

Foto: Divulgação/ASCOM