
Exposição da Funase em shopping de Caruaru completa um ano
16 de janeiro de 2020Mostra contém itens artesanais produzidos por socioeducandos em Casa de Semiliberdade. Nova temporada segue até 26 de janeiro.
Camas para cachorro feitas com pneus reaproveitados e jarros revestidos com corda sisal foram os itens mais vendidos em um ano de funcionamento do estande da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) no Caruaru Shopping, no Agreste do Estado. O espaço, situado na Feira Livre Cultural do centro de compras, está disponível ao público desde janeiro de 2019, durante três semanas por mês, com o objetivo de expor produtos artesanais confeccionados por adolescentes em processo de reintegração à sociedade. Atualmente, a exposição está em temporada até o dia 26 de janeiro, das 10h às 22h, horário de operação do shopping.
A produção do material exposto ocorre durante oficinas artísticas e profissionalizantes realizadas na Casa de Semiliberdade (Casem) Caruaru, unidade administrada pela Funase. Os socioeducandos trabalham com feltro, corda, vidro e pneus com o auxílio de instrutores e com certificação do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). Além do espaço conquistado há um ano no Caruaru Shopping, o artesanato produzido no local também é levado para os estandes da Funase na Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) e na Casa da Cultura, no Recife. Em 2018, também houve uma mostra no Polo Comercial de Caruaru.
A coordenadora geral da Casem Caruaru, Anabel Brandão, diz que alcançar todo esse período de exposição do trabalho dos adolescentes em atendimento pela Funase contribui para que a sociedade conheça o potencial desses jovens. “Estamos há um ano nesse espaço mostrando que investir na profissionalização, de forma aliada à arte, é um caminho que produz resultados na reinserção social desses adolescentes. Eles aprendem novas vocações e se enxergam como pessoas produtivas”, explica Anabel.
Além de camas para cachorros e jarros, também compõem o catálogo itens como adegas, chaveiros, porta-moedas, porta-celulares, pochetes, cadernetas, almofadas e garrafas decoradas. Metade do valor arrecadado com a comercialização dos produtos é destinada aos adolescentes participantes da produção, e a outra parte, usada na aquisição de materiais para outras oficinas.