Oficina gratuita de oratória para população negra em Caruaru

Oficina gratuita de oratória para população negra em Caruaru

12 de novembro de 2019 0 Por blogem

A Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH) realizará uma oficina gratuita de nível básico de oratória. Serão 30 vagas disponíveis para adolescentes beneficiários das Casas de Passagem e também para o público em geral. As aulas acontecerão na Casa das Juventudes, localizada no Bairro São Francisco, durante os dias 21 e 22 de novembro, das 14h às 17h. As inscrições começam nesta terça-feira (12) e seguem até o dia 19 de novembro. Para se inscrever, é necessário levar o RG até a Casa das Juventudes, que fica na Rua Maria Celestina de Queiroz, número 109-A, Bairro São Francisco. O horário de atendimento é das 8h às 17h.

Apesar da oficina ser voltada para a população negra, é aberta para toda a população e será ministrada por profissionais que se voluntariaram como Cirana Vasconcelos (fonoaudióloga e mestranda em Ciência da Linguagem), Inácio Duque (oficineiro de Expressão Corporal), Perpétua Dantas (advogada, cientista política e secretária da SDSDH), Ivan Moreira (advogado e coordenador de Igualdade Étnico-Racial), Tamyres Cardoso (bacharela em Direito, coordenadora de Políticas para Mulheres Negras e presidente do Conselho de Igualdade Étnico-Racial), e Joana Figueirêdo (pedagoga, psicopedagoga e gerente de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos).

A oficina será trabalhada com uma proposta de exercícios práticos com técnicas de como falar em público, ter mais autoconfiança e naturalidade, bem como aprendizados de como controlar o medo, melhorar a dicção, a entonação da voz e o vocabulário. Ao final do processo, os participantes receberão certificado de participação emitido pela SDSDH, através da gerência de Direitos Humanos, com carga horária de seis horas/aulas. “A capacitação tem o intuito de estimular o empoderamento da fala da população negra, que, historicamente, convive com preconceitos, discriminações e exclusões sociais”, destacou Joana Figueiredo.