Dia D da Campanha de Multivacinação neste sábado (16)

15 de setembro de 2017 0 Por blogem
Será neste sábado (16.09) o
Dia D da Campanha Nacional de Multivacinação para Atualização de Caderneta de
Vacinação. Essa estratégia vem sendo adotando desde 2012 e tem a finalidade de
atualizar a situação vacinal de rotina da população de crianças e adolescentes
menores de 15 anos de idade (14 anos 11 meses e 29 dias). Cada município
organizará suas ações para o Dia D.
Atualmente, o calendário
nacional de vacinação conta com 14 vacinas para as crianças e 5 para os
adolescentes. Por isso, é fundamental que toda a população alvo compareça aos
serviços de saúde levando a caderneta de vacinação, para que os profissionais
de saúde possam avaliar se há alguma vacina que ainda não foi administrada ou
se há doses que necessitam ser aplicadas, para completar o esquema vacinal. Com
isso, é possível evitar casos de sarampo, coqueluche, difteria, tétano, HPV,
meningite, poliomielite, hepatites A e B, entre outras doenças.
“A Campanha de
Multivacinação busca chamar a atenção dos pais e responsáveis para que
mantenham a caderneta de vacinação das crianças e adolescentes em dia. Esse é
um momento oportuno para fazer a atualização e, com isso, evitar diversos tipos
de doenças, inclusive algumas que estão fora de circulação no Brasil, como a
poliomielite, que foi registrada pela última vez em Pernambuco em 1988”, afirma
a coordenadora do Programa Estadual de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde
(SES), Ana Catarina de Melo.
Entre as vacinas que poderão
ser aplicadas nas crianças, estão as das hepatites A e B, tríplice viral
(caxumba, rubéola e sarampo), meningocócica C, BCG e as contra a poliomielite.
Já para o público entre 7 e menores de 15 anos, há a dupla adulto (dT –
difteria e tétano), hepatite B, meningocócica C e HPV.

“Para cada vacina é
estabelecido o número de doses, a idade mínima e máxima para receber cada dose
e os intervalos ideais entre as elas. Se um esquema vacinal não for completado
ou for realizado no tempo inadequado, a pessoa não ficará imune às doenças”,
ressalta Ana Catarina.