89 anos de Anastácio Rodrigues – Por Herlon Cavalcanti

22 de maio de 2017 0 Por blogem

Neste artigo, gostaria de fazer jus a um desses homens que Caruaru viu nascer em seu solo e que se orgulha todos os dias em dizer “ESSE SIM, É UM GRANDE FILHO MEU”. Anastácio Rodrigues nasceu na Rua Preta e praticamente não teve infância, pois logo aos sete anos de idade já estava trabalhando para ajudar os seus pais. Como tudo na vida começa por uma boa educação, seu mundo não foi diferente. Ele estudou no Grupo Escolar Joaquim Nabuco e teve tantos mestres que lhe ajudaram a ver o mundo com mais amor e respeito ao próximo. Podemos citar aqui alguns (a): as professoras Sinhazinha, Cacilda Santos e Antonia Monteiro.

Depois o pequeno Anastácio foi tipógrafo dos jornais VANGUARDA, A Defesa, A Tribuna e Jornal de Caruaru, dos quais somente o primeiro permanece em circulação. Com uma facilidade enorme com a oratória, foi logo se destacando no mundo das letras: formou-se na Faculdade de Direito de Caruaru, de onde foi presidente eleito do Diretório Acadêmico em 1968. Neste mesmo ano, foi eleito prefeito de Caruaru, com uma administração séria, honesta, digna de um legítimo representante do povo.
Foi ele, segundo relatos da história, quem mais valorizou a cultura de Caruaru e seus artistas. Transformou a casa do Mestre Vitalino, no Alto do Moura, em Casa-Museu; realizou o Festival Nacional de Teatro; lançou LP da Banda de Pífano e construiu a Casa de Cultura José Condé, entre tantas outras obras importantes.
Agora, o meu caro leitor pode estar se perguntando: por que estou falando tanto em Anastácio Rodrigues? Ele ainda está vivo? É claro que está vivo, para a nossa felicidade. Aliás não tenho muita aproximação com ele, mas o que venho estudando sobre Caruaru, quase tudo de bom tem o seu dedo. Gostaria de ter uma amizade mais profunda com esse homem de sete fôlegos, não só para dizer a ele que tenho um novo amigo, e, sim, porque sua amizade traduz conhecimento e parceria.
É isso aí, leitores amigos, quero fazer esta homenagem, através deste conceituado veículo de comunicação. Valorizar ainda em vida é o melhor remédio para o esquecimento.