Raquel Lyra e o desafio de sanar déficit de R$ 1,5 milhão no Caruaruprev

5 de janeiro de 2017 0 Por blogem
A prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), assumiu a gestão com a
missão  de reduzir os gastos e um desafio: controlar o déficit do fundo de
previdência, o Caruaruprev. As despesas com o fundo aumentaram nos últimos oito
anos e o déficit, de acordo com informações obtidas pelo blog chega a cerca de
R$ 1,5 milhão por mês. A conta é simples de ser explicada. Todos os meses para
fechar a conta a prefeitura tem que completar esse montante. 
José Queiroz, disse que deu uma orientação a Raquel, para na
opinião dele, resolver o problema. “Sugeri a prefeita que ia realizar em
dezembro um concurso para três mil novos servidores. “Chamei ela e disse. Essa
contratação dos servidores iria equilibrar a situação. Disse a ela, depois não
diga que não avisei”, pontuou. 
A situação do instituto em Caruaru, de acordo com o ex-presidente
Osório Chalegre, a dívida não tem como parar de crescer, devido ao aumento do
efetivo nas gestões do ex-prefeito José Queiroz, devido a nomeações e benefícios
concedidos. “Para ser ter uma ideia a folha dos professores aposentados teve um
aumento médio de 580% de 2008 até agora. Temos um conjunto de servidores que
estão pestes a se aposentar e essa situação deve aumentar a demanda nos
próximos anos”, disse. 
De acordo com ele, o problema só será resolvido da seguinte forma.
“Com a Reforma da previdência, não concordo com essa, mas que precisa, precisa.
Ajustes precisam ser feitos nas alíquotas e buscar novas fontes de custeio.
Todas as saídas são complexas”, garante.
A prefeita aguarda ainda o fim do processo de transição que não
ocorreu e os novos secretários só irão se pronunciar após todos os dados serem
coletados. No entanto, ainda não se sabe o tamanho do rombo e como a prefeita
vai atuar para reduzir o problema. Mas o ex-presidente do Caruaruprev, Osório
Chalegre, disse que a palavra rombo não cabe nesse caso. “Isso não é rombo, é
déficit entre o que se paga e o que arrecada”, informa. 
Uma coisa é certa, diante desse cenário, o município precisa fazer
uma reforma na previdência, cortar gastos e privatizar ativos para sanear as
finanças. 
Do Blog do Mário Flávio.