
FIEPE Agreste e Abit discutem defesa comercial do setor têxtil frente à importação chinesa
14 de agosto de 2025Os impactos das importações de origem chinesa e a defesa comercial no setor têxtil foram os principais temas da reunião mensal do Conselho Empresarial Regional da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), realizada no dia 12 de agosto. Na ocasião, os conselheiros acompanharam uma apresentação da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), conduzida pela analista sênior de Comércio Internacional, Jaqueline Arruda, e pelo gerente de Inteligência, Tecnologia, Planejamento e Finanças, Oliver Tan Oh.
O vice-diretor adjunto regional da FIEPE Agreste, André Zarzar, abriu a reunião destacando pautas discutidas recentemente na Diretoria Geral da Federação. Entre elas, os impactos do “tarifaço” imposto pelos Estados Unidos sobre a produção açucareira e a fruticultura, além da Reforma Tributária. Neste último caso, a FIEPE defende benefícios fiscais para o Nordeste com a sua equiparação à Zona Franca de Manaus. “Todos esses pontos, assim como o tema central de hoje, afetam diretamente nossos negócios. Por isso, é fundamental manter o debate constante e a atuação firme da FIEPE na defesa de interesses, buscando minimizar esses efeitos”, afirmou Zarzar.
Durante sua fala, Jaqueline Arruda apresentou dados do balanço aduaneiro da Receita Federal referentes a 2024, destacando que o setor têxtil ocupa a quinta posição entre os que mais sofrem com apreensões de produtos irregulares. Entre os principais problemas ligados às importações, a especialista apontou: informalidade, subfaturamento, falsa classificação fiscal de mercadorias, dumping, falsa declaração de origem, descumprimento de regulamentos técnicos, pirataria, contrabando e descaminho.
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Foto: Divulgação