Os cuidados com a conjuntivite no período do verão

O verão está chegando e é a temporada mais esperada dos pernambucanos. É a estação do sol, viagens, praia, piscina e festas. Com o aumento das temperaturas e aglomeração de pessoas, também aumenta o risco de contrair conjuntivite. Prevenção e os cuidados com a doença são mais do que necessário nesse momento em que estamos a dois dias de começar o mês que marca o início do verão.

A médica oftalmologista do HOPE Camila Moraes,  durante entrevista ao vivo no telejornal Bom Dia Pernambuco (TV Globo Nordeste), falou sobre a incidência da conjuntivite, principalmente no verão. A médica destacou os três tipos mais comuns da doença: a alérgica, a viral e a bacteriana. Todos considerados preocupantes quando os pacientes estão em fase de tratamento e precisam se proteger, sobretudo, evitar a contaminação das pessoas que convivem na família ou no trabalho.

“A gente tem que se preocupar, basicamente, com todas. Um produto químico, quando cai no olho, por exemplo, devemos lavar imediatamente os olhos para evitar cicatrizes, sequelas visuais”, disse a médica, orientando que se deve redobrar os cuidados com as conjuntivites contagiosas. “Que são as virais e bacterianas. Ter o cuidado para não tocar nos olhos, evitar contato com objetos pessoais divididos para não contagiar outras pessoas”, destacou Camila Moraes.

Durante a entrevista – que durou mais de oito minutos no segundo bloco do BDPE – permitiu à médica do HOPE responder a várias perguntas dos telespectadores. A maioria pediu dicas de prevenção à doença. A oftalmologista Camila aconselhou sobre a importância da higienização das mãos, evitar tocar nos olhos, não compartilhar objetos pessoais, proteger os olhos de irritação e ressecamento, entre outras formas de não contrair a doença.

“O próprio vírus que causa conjuntivite viral causa resfriado. É muito comum a gente vê nas urgências pessoas que estão resfriadas e passando por um quadro de conjuntivite”, disse, lembrando que a doença é autolimitada, dura em média de uma a duas semanas, dependendo do vírus causador, mas que é muito importante que as pessoas procurem uma urgência oftalmológica para cuidados de lubrificação, compressa, uso adequado de colírios. Foto: Divulgação

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