Caruaru vai ganhar clube de poliglotas

A ideia partiu da professora de inglês, jornalista e contadora de estórias Gabriela Kopinits que quis criar um momento onde os estudantes de idiomas de Caruaru e região pudessem se encontrar presencialmente, fazer amizades e de quebra praticar a língua estudada de uma forma gratuita e descontraída.

“Outros lugares como Recife e São Paulo já têm seu Clube Poliglota e eu pensei em trazer a ideia para Caruaru porque é um dos problemas que percebo nos alunos, a falta de oportunidades para a prática do idioma, para a conversação. Então essa quase imersão, pelo menos uma vez por semana, vai ajudar bastante no desenvolvimento da fluência e, mais importante que isso, na troca de saberes e na aquisição de novas amizades”, pontua a professora, que já mantinha um “conversation club” on-line.

Gabriela está convidando outros professores de idiomas, além do inglês, que queiram se juntar ao projeto, que deve ter seu primeiro encontro já no dia 23 de abril, data em que se comemora o nascimento do dramaturgo inglês William Shakespeare e também o Dia Mundial do Livro.

“Quem estiver interessado em participar, seja como professor parceiro ou como praticante de idiomas, é só entrar em contato pelo WhatsApp (81) 99309-7038 ou pelo e-mail talkto@teachergabi.top. Os encontros serão presenciais e deverão acontecer uma vez por semana, aos sábados ou aos domingos, em lugar previamente divulgado.”, acrescenta Gabriela.

Os clubes poliglotas são comunidades abertas, colaborativas e sem fins lucrativos para a prática de idiomas. O projeto nasceu na França em 2003 e está presente em diversos países, reunindo mais de um milhão de praticantes de línguas estrangeiras.

“Nesses encontros baseados no que chamamos de ‘community language learning’, o estudante assume o papel de protagonista do seu aprendizado, praticando o idioma sem pressão, sem medo de estar sendo julgado, numa dinâmica social gostosa, divertida e interativa, em que a aquisição de saberes vai acontecendo de forma natural entre os participantes”, conclui a professora.

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