Duplo homicídio e quatro pessoas baleadas em um bar, em Caruaru

Um duplo assassinato aconteceu na madrugada deste domingo (19), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Ao todo, cinco pessoas foram baleadas na Vila Campos, às margens da BR-232, sentido São Caitano.

De acordo com informações de populares, dois homens chegaram em um carro e efetuaram vários tiros contra as pessoas que estavam em um bar. Francisco Joaquim da Silva, 47 anos, conhecido por Zé do Óleo, que morava na Vila Campos, morreu no interior do estabelecimento. José Tiago da Silva, de 30 anos, que morava no Residencial Alto do Moura, foi baleado em um carro às margens da rodovia e também faleceu.

As outras quatro pessoas baleadas foram socorridas: Diego José Vale, de 20 anos; Erick Gonçalves Vieira, de 25 anos; Alexsandro Souza Lacerda da Silva, de 15 anos e Nelson Antônio dos Santos, de 34 anos, que foram socorridos pelo SAMU e deram entrada no Hospital Regional do Agreste.

O Delegado da Força Tarefa de Homicídios, Elton Rodrigues, informou “a maioria das vítimas estava no bar, onde um indivíduo ainda não identificado estava bebendo e se desentendeu com um rapaz, esse indivíduo levou um soco do rapaz no rosto e disse que ia em casa e que iria voltar, ninguém deu importância, porém, o indivíduo voltou em um veículo Corolla de cor prata, acompanhado de dois comparsas, nisso, a pessoa  que brigou com ele se evadiu e ele de posse de uma pistola ponto 40 efetuou vários disparos nos clientes do bar, o “Zé do Óleo” foi assassinado dentro do estabelecimento e as outras vitimas foram baleadas, os indivíduos ainda furtaram um veículo Celta e o José Tiago que era evangélico, estava passando no local e vendo a confusão engatou marcha ré no seu carro e tentou fugir, porém, os elementos não quiseram saber e emparelharam um dos veículos com ele e o mataram, ele ainda teve forças para sair do seu carro” concluiu o delegado.

Com este duplo homicídio, o número de pessoas assassinadas em Caruaru subiu para 7 neste mês de setembro. De janeiro até agora são 80 homicídios.

Por Helenivaldo Pereira.