
Detentos cultivam milho e garantem sabor tradicional do São João
23 de junho de 2021A colheita do milho no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), em Canhotinho, está a todo vapor. Para o São João deste ano, estão garantidas 95 mil espigas de milho cultivadas por 30 reeducandos do CRA. Decerto, o gostinho da canjica, mungunzá e pamonha não faltará na mesa de instituições de saúde e das unidades prisionais. A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, por meio de sua Executiva de Ressocialização (Seres), incentiva, anualmente, o plantio do milho utilizando a mão de obra carcerária, bem como sua doação a unidades de saúde e ao sistema prisional.
Em 2020, o sabor tradicional dos festejos juninos chegou às unidades prisionais e aos pacientes do Hospital do Câncer de Pernambuco e ao Hospital Oswaldo Cruz. “Toda ação que envolve a mão de obra carcerária é importante, principalmente quando esse trabalho leva benefícios a instituições públicas, além dos benefícios para os presos”, destacou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. A Seres está definindo as instituições para receberem a doação do alimento este ano.
Os reeducandos que trabalham no cultivo do milho têm direito à remição de um dia a menos na pena a cada três trabalhados e pagamento correspondente a 75% do salário mínimo, 25% são liberados após a liberdade. Além do milho, os detentos do CRA produzem maracujá, banana, graviola, acerola, macaxeira, manga, vários tipos de verduras, entre outros cultivos. O objetivo é profissionalizá-los em atividades de agropecuária. Todo o trabalho é supervisionado pela Gerência de Produção da Seres.
Foto: Divulgação/Seres
Parabéns á todos os reeditando de Canhotinho e sua gestão. É assim que se deve manter um cumpridor de pena. Ocupado !