Locatário divulga nota sobre morte de animal em condomínio
22 de setembro de 2018Moradores de um condomínio, que fica no bairro Universitário, em Caruaru, relataram através de redes sociais que um locatário de um dos imóveis do complexo teria matado por enforcamento um dos gatos que circulava diariamente pelo local. O animal, segundo os próprios, teria sido abandonado por uma antiga moradora e, desde então, passou a vagar em busca de alimento e abrigo.
Confira abaixo e na íntegra, a nota divulgada na manhã desta sexta-feira (21), pelo locatário que está sendo acusado por moradores de matar um gato por enforcamento e ainda exibir a sua imagem morto e pendurado numa corda. O suposto crime teria ocorrido no último sábado (15), num condomínio, que fica no Bairro Universitário, em Caruaru.
“Espero que esta nota seja suficiente para acabar esta história de que um animal com raiva ser tratado com mais importância que a integridade física e psíquica de uma mulher de resguardo com seu bebê. Quero deixar claro antes de mais nada que gosto e tenho animal. Acontece que eu me deparei com minha mulher (de resguardo) toda arranhada por animal raivoso, e em estado de choque. Ela foi atacada em nossa casa num momento em que amamentava nossa filhinha recém nascida. O gato já havia invadido outros apartamentos e nesse dia invadiu minha casa e atacou minha esposa com minha filha. Minha esposa estava amamentando e com a bebê nos braços, ao perceber o gato intruso, tentou espantar o gato a distância, batendo o pé no chão e falando “chiu, passa”. Momento que o gato, totalmente descontrolado e agindo de forma agressiva (provavelmente estava com raiva), a agrediu violentamente. Ela ficou muito nervosa, assustada, o bebê, minha filha, ficou chorando nos braços da mãe.
O resultado disso foram várias lesões físicas (arranhões, e machucou os braços ao proteger minha filha, pois se jogou contra parede), as quais a obrigada a fazer tratamento (muito doloroso, pois após as vacinas ela fica chorando de dor); devido o estado de resguardo em que se encontrava, ficou com agitações, e alterou o comportamento dela (já foi encaminhada para assistente social, para o devido acompanhamento com psicólogo; minha sogra, devido o ocorrido com a filha e neta já foi para o hospital nervosa com pressão alta; e o “grupinho” de pessoas estão fazendo exposição minha com o exclusivo intuito de prejudicar meu negócio, lugar de onde tiro o meu sustento e da minha família.
Na convenção do condomínio que moro, proíbe que animais trafegue pelo condomínio solto, e deixaram um gato com raiva ficar no condomínio. Foi ligado para a portaria e pasmem, informaram que não tinha ninguém habilitado para tirá o gato e não podiam fazer nada. Se isentaram da responsabilidade. A lei permite que eu defenda a me e minha família de outrem, imagina de um animal!
Mas, além do descaso do Condomínio e a falta de fazer de alguns moradores, fico inconformado como as pessoas não percebem o valor da família, eu apenas joguei o gato, levei para logo da minha residência (após solicitar que o condomínio fizesse, e informaram que não podiam, tive que tirá o gato eu mesmo) para não ferir mais ninguém da minha família ou do próprio condomínio. Acredito que o mais importante é a integridade das pessoas e no caso da minha família. Qualquer pai ou mãe entende isso, protegemos os que amamos.”