Chuva no Agreste não altera quadro de colapso da Barragem de Jucazinho
1 de agosto de 2017 0 Por blogem
A região de influência da
Barragem de Jucazinho, localizada no município de Surubim, no Agreste, não
recebeu chuvas suficientes para alterar o quadro do maior reservatório para
abastecimento humano operado em Pernambuco, que continua seca. A barragem está
situada na região que possui o pior balanço hídrico do Brasil e não resistiu à
estiagem extrema por sete anos consecutivos, entrando em colapso em setembro do
ano passado. Ao contrário de outras barragens do Agreste, Jucazinho ainda não
conseguiu se recuperar e atravessa o pior cenário desde a sua inauguração, em
2000. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima – Apac, no estado de
Pernambuco ocorre uma má distribuição espacial das chuvas, ou seja, há regiões
que há grande concentração pluviométrica e, em outras não chove quase nada.
Barragem de Jucazinho, localizada no município de Surubim, no Agreste, não
recebeu chuvas suficientes para alterar o quadro do maior reservatório para
abastecimento humano operado em Pernambuco, que continua seca. A barragem está
situada na região que possui o pior balanço hídrico do Brasil e não resistiu à
estiagem extrema por sete anos consecutivos, entrando em colapso em setembro do
ano passado. Ao contrário de outras barragens do Agreste, Jucazinho ainda não
conseguiu se recuperar e atravessa o pior cenário desde a sua inauguração, em
2000. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima – Apac, no estado de
Pernambuco ocorre uma má distribuição espacial das chuvas, ou seja, há regiões
que há grande concentração pluviométrica e, em outras não chove quase nada.
Ainda de acordo com a Apac, agora em
agosto as chuvas começam a ficar mais fracas no Agreste e terão uma duração
mais curta, de poucos minutos. “Na região da barragem é esperado que chova
em torno de 80 milímetros, mas como este volume de precipitação geralmente não
é concentrado, não deve contribuir significativamente para acumular água em
Jucazinho. A partir de setembro, o volume de chuvas cai drasticamente, a média
mensal histórica de precipitação é em torno de 25 a 30 milímetros de
chuvas”, explica o meteorologista da Apac, Roberto Carlos Pereira. A
última vez que a Barragem de Jucazinho sangrou foi em setembro de 2011. De
acordo ainda com a Apac, para reverter essa situação, seria preciso ocorrer
fortes chuvas nos municípios da bacia do Rio Capibaribe –
como Jataúba, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Taquaritinga do Norte,
Vertentes, Frei Miguelinho e Riacho das Almas – chuvas tão intensas (e
concentradas em um ou poucos dias) como as registradas em julho deste ano, na
Zona da Mata Sul.
agosto as chuvas começam a ficar mais fracas no Agreste e terão uma duração
mais curta, de poucos minutos. “Na região da barragem é esperado que chova
em torno de 80 milímetros, mas como este volume de precipitação geralmente não
é concentrado, não deve contribuir significativamente para acumular água em
Jucazinho. A partir de setembro, o volume de chuvas cai drasticamente, a média
mensal histórica de precipitação é em torno de 25 a 30 milímetros de
chuvas”, explica o meteorologista da Apac, Roberto Carlos Pereira. A
última vez que a Barragem de Jucazinho sangrou foi em setembro de 2011. De
acordo ainda com a Apac, para reverter essa situação, seria preciso ocorrer
fortes chuvas nos municípios da bacia do Rio Capibaribe –
como Jataúba, Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Taquaritinga do Norte,
Vertentes, Frei Miguelinho e Riacho das Almas – chuvas tão intensas (e
concentradas em um ou poucos dias) como as registradas em julho deste ano, na
Zona da Mata Sul.
A solução encontrada pelo Governo do
estado e Compesa para regularizar o abastecimento de água nas 68 cidades
da região foi a Adutora do Agreste, a maior obra estruturadora em
Pernambuco para receber as águas da Transposição do Rio São Francisco. Mas para
antecipar o uso das tubulações já assentadas da adutora, outras obras
foram pensadas para garantir a sustentabilidade hídrica da região: a Adutora do
Moxotó, Poços de Tupanatinga, Adutora do Alto Capibaribe e a Adutora de Serro
Azul, essas duas últimas ainda não foram iniciadas. “Infelizmente não
choveu na região da Barragem de Jucazinho como a gente esperava, por isso, a
companhia está desenvolvendo projetos estruturadores para atender a região
Agreste. Um deles é o Sistema Siriji que já entrou em operação e está
abastecendo João Alfredo, Orobó, Bom Jardim e Surubim e também as cidades do
Agreste Setentrional: Casinhas, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério,
Frei Miguelinho e Vertentes”, informa o diretor Regional do Interior da
Compesa, Marconi de Azevedo.
estado e Compesa para regularizar o abastecimento de água nas 68 cidades
da região foi a Adutora do Agreste, a maior obra estruturadora em
Pernambuco para receber as águas da Transposição do Rio São Francisco. Mas para
antecipar o uso das tubulações já assentadas da adutora, outras obras
foram pensadas para garantir a sustentabilidade hídrica da região: a Adutora do
Moxotó, Poços de Tupanatinga, Adutora do Alto Capibaribe e a Adutora de Serro
Azul, essas duas últimas ainda não foram iniciadas. “Infelizmente não
choveu na região da Barragem de Jucazinho como a gente esperava, por isso, a
companhia está desenvolvendo projetos estruturadores para atender a região
Agreste. Um deles é o Sistema Siriji que já entrou em operação e está
abastecendo João Alfredo, Orobó, Bom Jardim e Surubim e também as cidades do
Agreste Setentrional: Casinhas, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério,
Frei Miguelinho e Vertentes”, informa o diretor Regional do Interior da
Compesa, Marconi de Azevedo.
Com o colapso de Jucazinho, algumas
cidades atendidas por este sistema passaram a ser abastecidas por outras fontes
de água, como Caruaru, Gravatá e Bezerros. Para melhorar o fornecimento de água
para Caruaru e outras cidades da região, como Santa Cruz do Capibaribe, a
companhia está realizando uma obra para ampliar as estações de bombeamento
do Sistema do Prata/ Pirangi, que vai aumentar a capacidade de transporte
de água do sistema. No caso de Toritama, essa obra vai possibilitar a retirada
da população da cidade do colapso – a previsão é que Toritama volte a ser
abastecida pela rede ainda no mês de agosto. Já para as cidades de Riacho das
Almas, Cumaru, Passira e Salgadinho, que estão sendo atendidas exclusivamente
por carros-pipa, o retorno do abastecimento nessas cidades será viabilizado com
a construção de uma unidade de bombeamento na Estação de Tratamento de Água
(ETA) do Salgado (ETA), em Caruaru, que vai possibilitar a inversão do sistema
– que antes vinha de Jucazinho para Caruaru – para retornar o caminho da
adutora levando água do Sistema Prata/ Pirangi para essas quatro cidades.
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