Pesquisa para Prefeito em Caruaru: Tony lidera e Raquel aparece empatada com delegado
19 de julho de 2016
Do Blog de Magno Martins
O pré-candidato do PMDB a prefeito de Caruaru, Tony Gel, subiu cinco pontos percentuais, indo de 25,5% para 30,7%, na nova pesquisa do Instituto Opinião em relação ao primeiro levantamento, em janeiro passado. Já a pré-candidata do PSDB, Raquel Lyra, perdeu cinco pontos, caindo de 22,5% para 17,3%, enquanto o pré-candidato do PSB, Jorge Gomes, oscilou positivamente de 6% para 7,6%. A novidade, que deve esquentar a sucessão no município, fica por conta do pré-candidato do PR, delegado Erick Lessa, que ficou de fora entre os nomes pesquisados na sondagem anterior. Nesta, aparece empatado, tecnicamente, com Raquel, com 13,8%.
Pré-candidato pelo PHS, Rivaldo Soares oscilou negativamente, caindo de 3,8% para 3,3%, em empate técnico com o socialista Jorge Gomes, apoiado pelo prefeito José Queiroz (PDT). Por último, aparecem Milton Manuel (PCB) e Eduardo Guerra (PSol), com 0,2%. Brancos e nulos, que na pesquisa de janeiro eram 22,3%, foram reduzidos para 14,7%. Indecisos também caíram de 14,8% para 12,2%. O levantamento foi realizado entre os dias 15 e 16 deste mês, sendo aplicados 450 questionários. A margem de erro é de 4,6 pontos percentuais para baixo ou para cima. O registro no Tribunal Regional Eleitoral tem o número 03544/2016.
Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é obrigado a lembrar do nome do candidato sem o auxílio da cartela, Tony Gel também subiu dez pontos, passando de 4,8% para 14%, enquanto Raquel Lyra oscilou positivamente de 2% para 6,7%. Jorge Gomes, não citado no levantamento anterior, aparece com 3,8%. O delegado Erick Lessa vem em seguida com 3,6% e os demais – Rivaldo Soares e Eduardo Guerra – aparecem com apenas 0,2%. Neste cenário, os indecisos sobem para 59,5%, enquanto brancos e nulos somam 9,8%.
As entrevistas foram realizadas na Agamenon Magalhães, Alto do Moura, Boa Vista I e II, Cachoeira Seca, Caiucá, Cedro, Centenário, Cidade Alta, Cidade Jardim, Divinópolis, Indianópolis, Inocoop, Jardim Panorama, João Mota, José Carlos de Oliveira, Juá, Kennedy, Lajes, Loteamento José Liberato, Luiz Gonzaga, Maria Auxiliadora, Maurício de Nassau, Monte Bom Jesus, Murici, Nossa Senhora das Dores, Nova Caruaru, Petrópolis, Rafael, Rendeiras, Riachão, Salgado, Santa Rosa, São Francisco, São João da Escócia, Terra Vermelha, Universitário, Vassoural e Vila Padre Inácio.
No capítulo rejeição, Tony Gel também aparece na dianteira. Dos entrevistados, 20,2% disseram que não votariam nele de jeito nenhum. Em seguida, aparece Jorge Gomes, com 15,3%, sequenciado por Rivaldo Soares, com 10,4% e Raquel Lyra, com 7,1%. Milton Manoel tem 3,1% de rejeição, Erick Lessa 2,9%, Eduardo Guerra 1,6% e Eduardo Mendonça, com 1,3%. Ainda entre os entrevistados, 13,6% disseram que rejeitam todos e 24,5% afirmaram que não rejeitam nenhum dos candidatos.
O Instituto Opinião projetou ainda cenários de segundo turno. Jorge Gomes, o candidato oficial, perde para todos os candidatos de oposição. Frente a Raquel Lyra, a tucana teria 46% dos votos contra 20% do socialista. Brancos e nulos somariam 26%. No enfrentamento com Tony Gel, o pemedebista teria 48,9% dos votos contra 24,4% de Jorge. Brancos e nulos seriam 21,1%. Com o delegado Erick Lessa, a diferença diminuiria, mas o republicano ganharia com 38,9 dos votos contra 25,6% do socialista.
Já se o segundo turno ocorresse entre Tony Gel e Raquel Lyra, o peemedebista levaria a melhor. Teria 40,2% dos votos contra 35,3%. Brancos e nulos seriam 18%. Num cenário em que chegassem ao segundo turno Raquel Lyra e o delegado Erick Lessa, a tucana ganharia com 42,9% dos votos contra 29,8% do republicano. Por fim, num cenário em que a disputa final se desse entre Gel e o delegado, o candidato do PMDB também venceria. Teria 41,8% contra 32,9%. Brancos e nulos ficariam em 18%.
Dissecando a pesquisa, os maiores percentuais de Tony Gel aparecem entre os eleitores com grau de instrução até a quarta série (51,2%), entre os eleitores com renda familiar de apenas um salário mínimo (42,5%) e entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos (34,4%). Seus menores índices estão entre os eleitores com renda superior a cinco salários (18,4%), entre os eleitores com grau de instrução superior (24,5%) e entre os eleitores na faixa etária de 25 a 34 anos (27,5%). Por sexo, 34,8% dos seus eleitores preferenciais são homens e 27,3%, mulheres.
Já Raquel Lyra tem seus maiores indicativos de voto entre os eleitores na faixa etária de 45 a 59 anos (22,1%), entre os eleitores com grau de instrução médio (20,9%) e entre os eleitores com renda familiar entre três e cinco salários (20%). Suas menores taxas se situam entre os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (9,3%), entre os eleitores com grau de instrução superior (12,7%) e entre os eleitores com renda entre um e três salários (14.9%). Por sexo, 18,4% são homens e 16,5% mulheres.
O delegado Erick Lessa, por sua vez, tem seus maiores percentuais de intenção de voto entre os eleitores jovens, na faixa etária de 16 a 24 anos (22,4%), entre os eleitores com grau de instrução superior (18,3%) e entre os eleitores com renda familiar entre um e três salários (16,9%). As menores taxas estão entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos (6,3%), entre os eleitores com renda familiar até um salário (9,7%) e entre os eleitores com grau de instrução até quarta série (8,5%). Por sexo, 16,5% dos seus eleitores preferidos são mulheres e 10,4% homens.
Jorge Gomes, por fim, tem seus melhores percentuais entre os eleitores com renda familiar entre três e cinco salários (16,4%), entre os eleitores com grau de instrução superior (14,1%) e entre os eleitores na faixa etária de 45 a 59 anos (10,6%). Suas menores indicações de voto aparecem entre os eleitores com grau de instrução até a quarta série (3,7%), entre os eleitores com renda de apenas um salário (4,4%) e entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos (6,3%). Por sexo, 7,6% dos seus eleitores são mulheres e 7,5% homens.
Apesar dos números apontarem uma aparente situação favorável pra Tony Gel, o cenário de segundo turno revela que ele terá enormes dificuldades para atrair eleitores dos demais candidatos. Enquanto Raquel vai de 17,3% para 35,3%, mais que dobrando as intenções de voto, Tony só consegue elevar essas intenções em torno de 30%. Igual situação ocorre quando se substitui Raquel por Eric Lessa ou Jorge. Assim, ao que aponta a pesquisa, o grande desafio de Tony será conquistar a simpatia de um continente de eleitores que até então tem demonstrado rumar para um dos opositores seu na hipótese de segundo turno.
Apesar dos números apontarem uma aparente situação favorável pra Tony Gel, o cenário de segundo turno revela que ele terá enormes dificuldades para atrair eleitores dos demais candidatos. Enquanto Raquel vai de 17,3% para 35,3%, mais que dobrando as intenções de voto, Tony só consegue elevar essas intenções em torno de 30%. Igual situação ocorre quando se substitui Raquel por Eric Lessa ou Jorge. Assim, ao que aponta a pesquisa, o grande desafio de Tony será conquistar a simpatia de um continente de eleitores que até então tem demonstrado rumar para um dos opositores seu na hipótese de segundo turno.