Jovem que afirma ser filho do Padre Bianchi Xavier pede R$ 2 milhões na Justiça

O Blog do Edvaldo Magalhães foi procurado por Emanuel Gaspar Araújo da Silva Xavier, de 23 anos de idade, residente na Paraíba, que afirmou ser filho de Catarina Bezerra de Araújo, que trabalhou como secretária na Paróquia  de Santa Cruz do Capibaribe, e do Padre da Igreja Católica Apostólica Romana, Bianchi Xavier, que até o dia 12 de maio de 2021 era membro do clero da Diocese de Caruaru, e que veio a óbito, vítima da COVID-19, aos 69 anos de idade.

Emanuel pede R$ 2 milhões por danos morais na Justiça, e enviou a petição inicial do processo contra o Bispo da Diocese de Caruaru e demais réus, e afirmou que “trata-se de um caso Sui generis, de um filho de um sacerdote vitimado pela pandemia do COVID-19 que busca a responsabilização da igreja particular de Caruaru, do seu Bispo e dos demais réus, pela vida e legado de Padre Bianchi Xavier, seu saudoso Pai!”, concluiu.

O Blog do Edvaldo Magalhães também foi procurado pelo advogado Guilherme Dudus, que disse “sou advogado em São Paulo e fundador, em conjunto com a Dra. Maristela Basso, do movimento internacional Cicatrizes da Fé, cuja missão é denunciar qualquer tipo de abuso (sexual, espiritual, financeiro, etc) praticado na Igreja. Em verdade, surgimos a partir de um caso concreto (do Elissandro, estuprado por um sacerdote chamado Bartolomeu da Silva Paz aos 17 anos) e a partir de então começamos a receber várias denúncias, dos temas mais diversos, no Brasil e exterior envolvendo sacerdotes católicos. Eis que nos deparamos com o triste caso do filho do Pe. Bianchi, da Diocese de Caruaru, amado pelo povo de todas as comunidades e paróquias por onde passou. Pe. Bianchi foi pai de uma criança nos idos dos anos 90, mas nunca deixou de cumprir a sua missão sacerdotal, inclusive, morreu de COVID justamente servindo a Igreja. O filho do Pe. Bianchi, o jovem advogado Emanuel viveu uma vida de reclusão e perseguições por parte da cúpula da Diocese de Caruaru, iniciado pelo bispo de tendências maçônicas Dom Dino, passando pelo atual bispo Dom José Ruy e apoiada por parte de padres de comportamento duvidoso da mesma Diocese de Caruaru. Este rapaz até impedido de acompanhar o funeral do seu pai foi, tudo para “proteger” a imagem da Igreja, mesmo seu pai tendo sido vítima desta mesma instituição ao longo de mais de 30 anos de sacerdócio. Por uma questão de segurança do meu cliente, apresento esta triste história, esperançoso de que possa ser útil para a sociedade. Foi intentada uma ação judicial contra a cúpula da Diocese de Caruaru, com fortes revelações silenciadas ao longo de uma vida de reclusão e dor por parte do finado Bianchi e, agora, do seu filho Emanuel. Nos ajude, por favor! Que Deus te abençoe sempre” concluiu o advogado Guilherme Dudus.

O Blog do Edvaldo Magalhães procurou a Diocese de Caruaru, e recebeu essa resposta: “A Diocese não se pronuncia sobre temas do sertor jurídico”.