PE mantém a 2ª menor taxa de mortalidade em decorrência da covid-19 no Brasil em 2021

PE mantém a 2ª menor taxa de mortalidade em decorrência da covid-19 no Brasil em 2021

9 de agosto de 2021 0 Por blogem

Pernambuco continua mantendo a segunda menor taxa de mortalidade em decorrência do novo coronavírus no Brasil em 2021, ficando atrás apenas do Maranhão. O ranking é publicado semanalmente pela Organização Panamericana da Saúde (Opas).

“Estamos conseguindo evitar mortes com o avançar da vacinação e também a partir de todas as medidas sanitárias que tomamos ao longo desse ano. Conseguimos estruturar a maior rede de , para a Covid-19 do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.Implementamos medidas rígidas em períodos de alta nos indicadores, montamos um plano de convivência a partir do olhar de diversas áreas e especialistas e continuamos, permanentemente, orientando a população sobre a manutenção das medidas não farmacológicas, como o uso de máscara e a higienização das mãos. A pandemia ainda não acabou, por isso precisamos nos manter atentos e conscientes dos nossos atos para evitar novos casos e mortes”, pontua o secretário André Longo.

Pernambuco figura entre os Estados com maior eficiência na aplicação das doses recebidas das vacinas contra a Covid-19. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), entidade ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), Pernambuco utilizou 82% dos imunizantes, ocupando a 4º colocação no país, juntamente com o Paraná. A análise levou em consideração a proporção de doses distribuídas e aplicadas até o último domingo (08.08).“Pernambuco sempre foi um dos primeiros Estados a atingir meta em campanhas nacionais. Para isso, contamos com o apoio da população, empenho dos municípios e com a disponibilidade de doses de vacinas, encaminhadas pelo Ministério da Saúde, para dar seguimento às ações. Nesta campanha contra a Covid-19, vivenciamos diversos desafios, mas estamos esperançosos para continuar avançando, principalmente com a expectativa de continuarmos recebendo um bom fluxo de vacinas e com a compensação  prevista pelo órgão federal para as próximas entregas no Estado”, afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo.


O gestor lembra que o Ministério da Saúde, juntamente com os Conselhos de Secretários de Saúde (Conass) e Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), decidiu fazer uma compensação gradual dos quantitativos de vacinas para Estados que receberam menos doses, proporcionalmente a sua população total a ser vacinada. Na última coletiva de imprensa, Longo ressaltou que “a partir das próximas entregas, deverão ser equiparadas as coberturas vacinais entre os Estados de acordo com a população, sendo, então, compensados aqueles que vinham recebendo menos doses proporcionalmente, como era o caso de Pernambuco”.
O secretário ainda lembra que, com mais doses à disposição, os municípios precisam continuar otimizando o uso do imunizante e, principalmente, dando celeridade ao processo vacinal, realizando ações diversas para atender toda a complexidade do seu território. “Montamos uma operação logística eficiente, com a entrega das vacinas em até 12h após a chegada no Estado e continuamos acreditando na capacidade dos gestores municipais de fazerem uma campanha de sucesso. Mas também precisamos da adesão do público, que deve buscar sua dose assim que abrir para sua faixa etária. Todas as vacinas da campanha são seguras, aprovadas pela Anvisa e utilizadas em diversos países. E a melhor sempre será aquela que está disponível no momento”, ratifica.

Pernambuco inicia a semana com a chegada de mais 62 mil doses da vacina contra a Covid-19 da Coronavac/Butantan. O novo lote foi recebido às 11h10 desta segunda-feira (09.08), no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, e seguiu para conferência e armazenamento no Programa Estadual de Imunização (PNI-PE). Esse novo montante permitirá novos avanços no esquema vacinal completo (1º e 2º doses) da população por faixa etária.“Começamos mais uma semana no enfrentamento à Covid-19 com boas notícias para os pernambucanos. Recebemos mais 62 mil doses da Coronavac e vamos ter condições de iniciar novos esquemas vacinais, além de garantir a aplicação de segundas doses”, afirmou o governador Paulo Câmara.

O secretário estadual de Saúde, André Longo, reiterou que as pessoas que a aplicação da segunda dose precisa ser feita no tempo preconizado, no caso da Coronavac, entre o 21º e 28º dia após a primeira aplicação. “Se chegou sua vez, vacine-se. Quanto mais pessoas imunizadas, mais diminuímos as chances de ocorrência de casos graves e até óbitos pelo novo coronavírus”, alertou Longo.
Os imunizantes recebidos hoje serão repassados às Gerências Regionais de Saúde (Geres) a partir da madrugada desta terça-feira (10.08). Os gestores municipais ficam responsáveis por fazer a retirada dos seus quantitativos, possibilitando dar seguimento às ações.

Desde o início da campanha de vacinação, em 18 de janeiro, 7.831.230 doses já foram disponibilizadas aos pernambucanos, sendo 3.738.520 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 2.691.960 da Coronavac/Butantan, 1.228.500 da Pfizer/BioNTech e 172.250 da Janssen.

BALANÇO DA VACINAÇÃO – Pernambuco já aplicou 6.421.554 doses de vacinas contra a Covid-19 na sua população, desde o início da campanha de imunização no Estado. Desse total, 1.864.885 pernambucanos completaram seus esquemas vacinais, sendo 1.696.662 pessoas que foram vacinadas com imunizantes aplicados em duas doses e outros 168.223 pernambucanos que foram contemplados com vacina aplicada em dose única.

Em relação às primeiras doses, foram 4.556.669 aplicações. Ao todo, foram feitas a primeira dose em 324.650 trabalhadores de saúde; 26.147 povos indígenas aldeados; 45.540 em comunidades quilombolas; 7.700 idosos em Instituições de Longa Permanência; 681.562 idosos de 60 a 69 anos; 603.559 idosos de 70 e mais; 2.463 pessoas com deficiência institucionalizadas; 423.468 pessoas com comorbidades; 34.528 pessoas com deficiência permanente; 69.166 gestantes e puérperas; 404.370 trabalhadores de serviços essenciais; 1.935 pessoas em situação de rua; 30.946 pessoas privadas de liberdade, além de 1.900.635 pessoas de 18 a 59 anos.

Em relação às segundas doses, já foram beneficiados 261.291 trabalhadores de saúde; 25.974 povos indígenas aldeados; 37.613 em comunidades quilombolas; 5.943 idosos institucionalizados; 541.274 idosos de 60 a 69 anos; 523.454 idosos de 70 e mais; 1.191 pessoas com deficiência institucionalizadas; 122.558 pessoas com comorbidades; 5.610 pessoas com deficiência permanente; 5.038 gestantes e puérperas; 55.731 trabalhadores de serviços essenciais; 666 pessoas em situação de rua; 28.463 pessoas privadas de liberdade; além de 81.856 pessoas de 18 a 59 anos, totalizando 1.696.662 pernambucanos.

Em relação à dose única, foram beneficiadas 2.115 idosos de 60 a 69 anos; 552 idosos de 70 anos e mais; 2.502 pessoas com comorbidades; 373 pessoas com deficiência permanente; 12.268 trabalhadores de serviços essenciais; 975 pessoas em situação de rua, além de 149.438 pessoas de 18 a 59 anos.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta segunda-feira (09/08), 100 casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 22 (22%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 78 (78%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 595.942 casos confirmados da doença, sendo 52.583 graves e 543.359 leves, que estão distribuídos por todos os 184 municípios pernambucanos, além do arquipélago de Fernando de Noronha.

Além disso, o boletim registra um total de 523.896 pacientes recuperados da doença. Destes, 30.959 eram pacientes graves, que necessitaram de internamento hospitalar, e 492.937 eram casos leves.

Também foram confirmados laboratorialmente 12 novos óbitos (6 femininos e 6 masculinos), ocorridos entre os dias 30/03/2021 e 07/08/2021. As novas mortes são de pessoas residentes dos municípios de Amaraji (1), Belo Jardim (1), Bodocó (1), Caruaru (1), Cupira (1), Itapissuma (1), Olinda (1), Recife (4) e Sertânia (1). Com isso, o Estado totaliza 19.028 mortes pela doença.

Os pacientes tinham idades entre 40 e 82 anos. As faixas etárias são: 40 a 49 (4), 50 a 59 (4), 60 a 69 (1), 70 a 79 (2), 80 ou mais (1). Do total, 7 tinham doenças preexistentes: doença cardiovascular (4), diabetes (3), hipertensão (3), obesidade (3), AVC (1) – um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Os demais seguem em investigação.