
Tratamento e luta contra a Aids: como a assistência social ajuda nesse processo?
27 de fevereiro de 2019 Off Por blogemA área de Serviço Social vem crescendo cada vez mais, sobretudo na atuação da saúde. Uma das atividades desenvolvidas pelo profissional é no campo de serviços de testagem e/ou aconselhamento e assistência especializada em HIV/Aids, doença que acomete cerca de 40 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo dados do UNAIDS.
O professor da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Evandro Alves, que é PhD em Serviço Social, explica como os profissionais da área contribuem para o atendimento a pessoas que buscam esse serviço. “Desde as ações de prevenção, aconselhamento individual ou em grupo sobre direitos sexuais e reprodutivos e sobre as formas de contágio e tratamento das doenças sexualmente transmissíveis até à promoção da garantia das pessoas vivendo com HIV/Aids e seus familiares ao sistema de garantia de direitos. Nos programas e políticas de HIV/Aids do Sistema Único de Saúde (SUS) estamos em todos os níveis de atenção à saúde, desde os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) até nos Serviço de Atenção Especializada (SAEs) em HIV/Aids que oferecem o tratamento com antirretrovirais e as profilaxias pré-exposição e pós-exposição ao vírus’’, explica o professor.
O profissional também ressalta a importância desses profissionais para esse atendimento aos que lutam contra a Aids. “Os profissionais de Serviço Social são fundamentais para responder as necessidades dos usuários e das instituições de saúde, assistência social, ONGs e movimentos sociais de defesa dos direitos da população soropositiva. Isso ocorre porquê a profissão nos permite analisar e intervir sobre os aspectos biomédicos, comportamentais, sociais e culturais que cercam à epidemia de HIV/Aids’’, destaca Evandro Alves.
O professor ainda afirma que, por exemplo, além de oferecer suporte socioassistencial sobre as DSTs e HIV/Aids, o assistente social pode orientar os usuários dos serviços e suas famílias sobre os serviços e direitos sociais. “Realizamos ações institucionais e junto à sociedade civil para incentivar a testagem e a adesão ao tratamento e reduzir o estigma e a preconceitos em torno do HIV’’, exemplifica o docente.